domingo, 4 de julho de 2010

O beijo

Nem dormi. Passou uma, duas, três horas... E eu ali, acordada, feito menina. Seu beijo guardado em mim, eu podia reproduzi-lo sozinha, era incapaz de esquecer qualquer segundo que minha boca passou junto da sua. Mas não teria graça sem você. Aquele beijo era só nosso e eu jamais faria dele singular. Ele era plural. Era beijo de boca, de corpo, de alma, de medos, de anseios, dúvidas, promessas. Era toda nossa história, nosso encontro, nossa vida. Eram nossas incertezas e certezas traduzidas em carinho.
Eu fiquei acordada, deitada, sonhando, só imaginando quando seria que nossas bocas voltariam a se encontrar sem data marcada, sem esforço, sem pedido... Quando é que seu beijo seria meu sem reserva?
Estou sentindo saudade de nós, do quanto nos amamos, do quanto sou sua, mesmo quando tento não ser, de como sempre acabo voltando para você.

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